Relação Escola-Família: Comunicação de Afetos

Revista: “Cadernos de Educação de Infância”

Autor da revista: Associação de Profissionais de Educação de Infância

Artigo: “ Relação escola-família: comunicação de afetos”

Autor do artigo: Psicóloga Sofia Esteves

Palavras-chave: Comunicar, Relação, Afetos, Educador, Pais

Resumo:

    Quando comunicamos transmitimos aos outros, ideias, informações, conhecimentos, acontecimentos, afetos e sensações. A comunicação é uma ferramenta fundamental na interação entre as pessoas. Sem comunicação, não é possível existir uma relação entre os indivíduos.

    Muitos consideram a capacidade de comunicar como um dado adquirido, visto que desde de que nascemos, aprendemos a comunicar com os outros e fazemo-lo até morrermos.  Apesar disto é fulcral que as pessoas percebam a real importância da comunicação pois, sem ela não seriamos capazes de evoluir, teríamos comportamentos animais, seríamos irracionais e não poderíamos estabelecer relações com outros e demonstrar as nossas capacidades cognitivas.

    A qualidade das nossas relações depende essencialmente do modo como comunicamos. É fundamental saber ouvir, criar empatia com o outro, concentrar-se no que é dito, não fazer juízos de valor, manter a mente e um espirito aberto, não demonstrar emoções pessoais e reformular e questionar, de modo a compreender de forma adequada a mensagem que nos é transmitida.

    É importante salientar que parte da responsabilidade é nossa, no que toca à eficácia com que comunicamos e que a palavra ou um simples gesto detêm um grande poder.

    Estes são alguns dos princípios que o educador deve ter em conta, na relação e interação com as crianças e com os pais da mesma. É fulcral que o educador seja capaz de esclarecer qualquer dúvida que os pais lhe possam colocar, bem como, atender às necessidades afetivas dos mesmos.

    Todos os medos, ansiedade, dúvidas, sentimentos de culpa e arrependimento apresentados pelos pais, devem ser afastados pelo educador. Este deve transmitir segurança aos pais e demonstrar-lhes que esses sentimos por vezes são normais, mas não são eles que definem se os pais são ou não bons pais.

    “Não há pais perfeitos, mas sim adultos que ainda estão a aprender e a dar o seu melhor a cada dia que passa, com muito amor.”

Reflexão sobre o artigo:

    Nós escolhemos este artigo porque aborda uma temática muito importante para nós como futuras educadora. No nosso futuro profissional iremos lidar não só com crianças, mas também, com os seus pais, sendo por isso fulcral sabermos como comunicar com os pais e como criar com eles uma boa relação.

    É fundamental para o bem-estar da criança que os pais e educador construir uma boa relação, baseada na confiança e na partilha de sentimentos e conhecimentos. Este artiga explica de uma forma clara e concisa de como deve ser construída essa relação entre educador e pais.

    Com a leitura deste artigo percebemos que a comunicação, apesar de ser algo que faz parte do nosso dia-a-dia, desde que nascemos, é fundamental para a nossa vida. Sem ela não seriamos capazes de evoluir, sendo animais irracionais, incapazes de criar relações e interagir com os outros.

    Para podermos termos uma boa comunicação e mantermos uma boa relação com outros, é essencial que saibamos ouvir, prestar atenção ao que nos é dito, manter a mente aberta, não fazer quaisquer juízos de valor, ocultar as nossas emoções pessoais e reformular e questionar o que nos é dito, de modo a compreendermos a mensagem que nos é transmitida.

    É importante que o educador mantenha uma boa relação com pais, esclarecendo as suas dúvidas e atendendo às suas necessidades. Este deve transmitir aos pais confiança e segurança, para que estes afastam todos os seus medos e dúvidas em relação à educação dos seus filhos e também em relação ao seu próprio papel como pais.

    Finalizando “Não há pais perfeitos, mas sim adultos que ainda estão a aprender e a dar o seu melhor a cada dia que passa, com muito amor.”